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No Dia do Rock, confira sete dicas para você ouvir sua música preferida sem atrapalhar a audição

O Dia Mundial do Rock é comemorado nesta quarta-feira (13) e celebra um dos estilos musicais mais amados em todo o mundo. Entretanto, é necessário tomar alguns cuidados para não prejudicar a audição enquanto ouve as canções das suas bandas favoritas ou curte um show

Fique atento ao tempo e a intensidade do volume das músicas! Quanto mais tempo você fica exposto, mais a região é prejudicada. De acordo com o coordenador do Núcleo de Tontura da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Márcio Salmito, um som de 80 decibéis, por exemplo, o nosso ouvido aguenta por duas horas sem problema. Mas, um de 120 dB, não aguenta nem um minuto. O especialista adverte que no segundo caso “já tem agressões no ouvido de forma definitiva”

O volume equilibrado também é fundamental para não atrapalhar a audição. As agressões são causadas pelo impacto mecânico da onda sonora na orelha, portanto quanto mais alta a música, mais ele será intenso e prejudicial. Os altos volumes combinados aos longos períodos escutando as músicas podem desencadear uma Pair (perda auditiva induzida por ruído), que consiste na destruição progressiva das células da região

Nos shows de rock, é recomendado permanecer longe das caixas de som. Segundo Salmito, a pessoa pode sofrer um trauma acústico por meio de uma agressividade explosiva – quando a caixa de som faz “explosões” bem altas, geralmente em partes mais graves da música. Essa onda sonora é tão intensa que pode machucar as células do ouvido e destruir algumas delas imediatamente, gerando um processo inflamatório local e deteriorando o funcionamento do ouvido. “É a mesma coisa de uma explosão, uma bomba, um tiro”, afirma o coordenador

Prefira fones extra-auriculares, aqueles em formato de concha e que ficam ao redor da orelha. Eles são mais vantajosos porque bloqueiam o som do ambiente – permitindo que você escute as músicas em um volume menor – e ficam um pouco mais longe do tímpano, portanto são menos agressivos

Evite os fones intra-auriculares (encaixados na parte interna do ouvido), pois eles aumentam a chance de infecção, acumulam a cera no ouvido (atrapalham a remoção natural secreção), não bloqueiam o ruído e, portanto, exigem um volume mais alto. Além do mais, são uma fonte muito próxima do tímpano e mais agressivos

Atualmente, os celulares dispõe de aplicativos que são aliados à saúde da audição. O especialista cita a possibilidade de baixar gratuitamente um decibelímetro, aplicativo que mede a intensidade sonora do ambiente e permite que você não permaneça por muito tempo em lugares ruidosos. Ele orienta que há também a opção de ativar uma função diretamente no celular que informa a porcentagem de tempo que você passou ouvindo um som acima do limite 

Fique atento! Uma vez que a audição é danificada, não tem volta. Salmito orienta que os profissionais ainda “não conseguem regenerar células que já morreram”. A melhor medida preventiva é eliminar os maus hábitos e seguir as boas dicas, mesmo que você já viva uma situação prejudicial, o especialista reitera que é essencial “parar de piorar” 

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