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Após colapso da coalizão governista, Israel marca eleições para 1º de novembro

O primeiro-ministro Naftali Bennett e o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid

O primeiro-ministro Naftali Bennett e o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid
Menahem KAHANA / AFP

Parlamentares israelenses votaram nesta quinta-feira (30) pela dissolução do Parlamento após o colapso da coalizão governista do primeiro-ministro Naftali Bennett, abrindo caminho para uma eleição em 1º de novembro que será a quinta de Israel em menos de quatro anos.

Bennett deixará o cargo à meia-noite e será substituído por seu parceiro de coalizão, o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, que liderará o governo durante o que deverá ser uma amarga batalha eleitoral contra o líder da oposição, o ex-premiê Benjamin Netanyahu.

Bennett, ex-comandante do Exército e milionário da tecnologia, não concorrerá à eleição. Em um comunicado na noite de quarta-feira, ele disse que seu governo deixou um “país próspero, forte e seguro” e mostrou que partidos de diferentes extremidades do espectro político podem trabalhar juntos.

Netanyahu, deposto há pouco mais de um ano pela improvável coalizão de partidos de direita e esquerda de Bennett, bem como da minoria árabe de Israel, prometeu voltar ao poder à frente do partido de direita Likud.

“Eles prometeram mudanças, falaram de cura, realizaram um experimento — e o experimento falhou”, disse ele ao Parlamento antes da votação. “Isso é o que acontece quando você pega uma falsa direita junto com uma esquerda radical e mistura com a Irmandade Muçulmana e a Lista Conjunta [coligação árabe].”

Embora as pesquisas de opinião atualmente mostrem que o Likud é o partido político mais forte, elas não apontam um vencedor claro da eleição, deixando Israel enfrentar meses de incerteza política à medida que os problemas econômicos e de segurança regional aumentam.

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