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Não há motivo para retorno das máscaras, diz Queiroga sobre avanço da Covid-19

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse neste sábado (4) que não há motivo para o retorno da obrigatoriedade do uso de máscara, mesmo diante do aumento das transmissões da Covid-19 no Brasil. “Se você quer usar máscara, você use. As pessoas se sentem confortáveis usando máscara, podem usar. Não tem problema. Agora, nós entendemos que, no momento atual, não há motivo para obrigar o uso de máscaras”, comentou o ministro.

Segundo Queiroga, apesar do aumento da transmissão do vírus, há uma redução do número de óbitos, o que coloca a Covid-19 no Brasil com status de controlada. “Naturalmente que não se acaba com o vírus nem a Covid vai acabar. Estamos em uma época de inverno, e é natural que esse tipo de situação, não só por Covid, como por influenza, aumente. [Quanto à] situação nos hospitais, há espaço para internação hospitalar. Então, não há um motivo para preocupação da população”, disse.

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O ministro também falou sobre a liberação da quarta dose para a população acima dos 50 anos. Segundo ele, as vacinas devem chegar ao país nos próximos dias. Também neste sábado, o Ministério da Saúde publicou duas recomendações sobre o reforço da vacinação para o público com mais de 50 anos e para profissionais da saúde. 

A quarta dose vale para quem já tomou a primeira dose de reforço há mais de quatro meses, especialmente trabalhadores acima dos 50 anos que estão na linha de frente dos serviços de saúde, com maior risco de contaminação. As vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca podem ser usadas, independentemente da dose aplicada anteriormente.

Varíola do macaco

O ministro também disse que ainda não há casos confirmados da varíola do macaco no Brasil. Queiroga afirmou que, além dos quatro casos suspeitos, dois novos casos foram notificados em Rondônia e estão sendo investigados, mas há a possibilidade de apenas um deles ser confirmado.

“No Brasil só tem um caso provável. Desses casos todos [seis no total], um é um caso provável, mas os primeiros exames não confirmaram essa possibilidade. Estamos aguardando os exames mais específicos para ter uma posição definitiva. Mas a posição em nível mundial, da Organização Mundial da Saúde, da Organização Pan-Americana de Saúde, não é de uma preocupação com esse tipo de situação, e sim de monitoramento.”

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